quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dói-me sobretudo o incessar do pensar, constantemente, sem sossego.
A ausência do sono e da alegria que traz a paz de se estar em harmonia com o que nos constitui. Anseio tão longamente por desligar a matéria cinzenta e estar apenas no minuto presente, vazia. E não encontro a alquimia que me acalme, que me distraia de mim mesma.

domingo, 15 de maio de 2011

Quase um quarto de século e não aprendi a viver. A descartar. A entender que se entregue tudo a alguém e se recolha a seguir, dar a outra e seguir sempre assim.
A não dar nada a ninguém, como alternativa.
Sinto-me uma alma velha e desactualizada. Um anacronismo.
Olho com cinismo para declarações de amor eterno, mas não sei viver com um amor que acaba de um dia para o outro. Não consigo viver com a aquisição e substituição, como se fosse possível dar sempre, o amor, a pessoas que vão alternando como estações.

terça-feira, 10 de maio de 2011