domingo, 26 de junho de 2011

E a minha fachada de quem não quer saber desmorona.

Fecha o pano agora, por favor.
Sinto a tua falta todos os dias.

sábado, 18 de junho de 2011

O meu amor faz de mim estúpida os olhos de todos - às vezes aos meus olhos também.
O meu amor vive de nada que o alimente e revolta-se disso, mas não desaparece.
O meu amor acredita quando eu já perdi toda e qualquer fé.
O meu amor escraviza-me à dor.
O meu amor eleva-me.
O meu amor não aceita morrer e eu morro, devagar, a cada suspiro de saudade e esperança que teimosamente lhe escapa na hora sacrimoniosa da noite.
O amor não ultrapassa a função do cérebro de nivelar o visível a premissas equacionáveis?
Só uma vez, desta vez, estou a pedir que o amor suplante o resto. Que tenha força de superar o óbvio.

She & Him - In The Sun (2010)



dá-me as mãos.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sinto-me espectadora do meu próprio filme. O mais estúpido é que as cenas são previsíveis. Qualquer coisa semelhante à imagem do casal que vai no carro a trocar olhares lânguidos, em camera lenta, e são albarroados por um jipe ou um camião, dependendo do drama que se quer dar à cena.
No meu filme a troca dá-se entre o reconhecimento de um enredo que já é habitual.
E eu já sei que o camião está a chegar.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Amar-te é um estado de ser. Por mais que me desiluda e revolte, voltas-me sempre com a naturalidade do ar que me circula no sangue.