O chato do amor é não morrer quando tem que ser.
É entranhar-se nas artérias e ficar escondido pelos cantos, às vezes quase esquecido, para despertar em memórias avulso que reagem como gatilhos com pavio curto.
O chato é eu sair pela porta do prédio, chateada contigo, animar brevemente com o sol e os prédios velhos e as árvores despidas a cortarem um céu azul de Primavera e lembrar-me das nossas mãos dadas a passear por entre árvores e prédios e céu e sol como estes.
O chato do amor é não ser só uma coisa que se sente, é coser-se a uma parte de nós como um remendo que custa a rasgar.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
domingo, 18 de dezembro de 2011
Quando entrei no quarto, era só um quarto. Lembrei-me, ao aproximar o pijama dobrado por cima da arca para junto das narinas, para te sentir, de quando me amavas tanto que dormias com o meu pijama.
Um nó ridiculo prende-me ainda a circulação livre do ar da boca para os pulmões. Humedecem-me as pestanas, à força de as cerrar.
Não sei se te espero sem esperança ou se com esperança não te espero.
Não sei se tenho outra alternativa.
Desconfio que não.
Um nó ridiculo prende-me ainda a circulação livre do ar da boca para os pulmões. Humedecem-me as pestanas, à força de as cerrar.
Não sei se te espero sem esperança ou se com esperança não te espero.
Não sei se tenho outra alternativa.
Desconfio que não.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
At Least It Was Here - The 88 (Full Community Theme w/ Lyrics)
I’m tied to the wait and sees
I’m tired of that part of me
That makes up a perfect lie
To keep us between
But hours turn into days
So watch what you throw away
And be here to recognize
There’s another way
But I love you more than words can say
I can’t count the reasons I should stay
One by one they all just fade away
But I love you more than words can say
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
sexta-feira, 1 de julho de 2011
domingo, 26 de junho de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
O meu amor faz de mim estúpida os olhos de todos - às vezes aos meus olhos também.
O meu amor vive de nada que o alimente e revolta-se disso, mas não desaparece.
O meu amor acredita quando eu já perdi toda e qualquer fé.
O meu amor escraviza-me à dor.
O meu amor eleva-me.
O meu amor não aceita morrer e eu morro, devagar, a cada suspiro de saudade e esperança que teimosamente lhe escapa na hora sacrimoniosa da noite.
O meu amor vive de nada que o alimente e revolta-se disso, mas não desaparece.
O meu amor acredita quando eu já perdi toda e qualquer fé.
O meu amor escraviza-me à dor.
O meu amor eleva-me.
O meu amor não aceita morrer e eu morro, devagar, a cada suspiro de saudade e esperança que teimosamente lhe escapa na hora sacrimoniosa da noite.
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