Sinto-me a desfazer, uma memória de cada vez.
Luto, com uma claustrofobia que nunca tive, contra a evidência de que não dei o valor que devia, que o teu carácter que amo é o que te afasta de mim.
Queria dizer amo-te tantas vezes e com tanta força que fizesse diferença e que, afinal, o meu amor chega, assim ferido e esfarrapado, encolhido à espera de se aninhar em ti, à noite, na nossa cama, com as mantas e o cobertor térmico que cobiçámos todo o Verão.
Não me consolo, nem acredito, que já não vais adormecer no meu peito. Não consigo enredar o conceito de que afinal já não sou eu
"Sabias? És tu..."
Já não sou eu, afinal não sou eu. Como?
E tu continuas a ser tu. Mais ninguém. Se calhar não sabias, mas és tu.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
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