O que tenho para oferecer agora são destroços do meu naufrágio. Notas tristes e restos de cerveja em copos de vidro gasto. O que tenho para oferecer são piadas de baú e tristezas de mulher mal amada. Histórias de quando fui amada sem saber e não soube amar. Histórias de quando me entreguei a quem não quer saber da minha entrega.
O que tenho para oferecer são histórias de quando gostei de quem está demasiado habituado a ter o mundo na palma das mãos.
Histórias em que não sou personagem principal.
domingo, 16 de agosto de 2009
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