quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O chato do amor é não morrer quando tem que ser.
É entranhar-se nas artérias e ficar escondido pelos cantos, às vezes quase esquecido, para despertar em memórias avulso que reagem como gatilhos com pavio curto.

O chato é eu sair pela porta do prédio, chateada contigo, animar brevemente com o sol e os prédios velhos e as árvores despidas a cortarem um céu azul de Primavera e lembrar-me das nossas mãos dadas a passear por entre árvores e prédios e céu e sol como estes.

O chato do amor é não ser só uma coisa que se sente, é coser-se a uma parte de nós como um remendo que custa a rasgar.

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